Seja verão ou inverno, a conjuntivite é uma doença que não tem época para aparecer. O ar seco tem provocado o crescimento no número de casos da doença em Fernandópolis e mediante esse aumento, a Secretaria Municipal de Saúde intensifica os trabalhos e orientações.
Na última semana, 49 casos da doença foram registrados no município, com dois surtos abertos no Jardim Ipanema, região que registrou a maior concentração de pessoas contaminadas. Desde o início do ano foram registrados no município 325 casos de conjuntivite e para que esse número não se eleve, profissionais da Saúde apresentam uma série de cuidados que podem ajudar, alertando a população de como prevenir, diagnosticar e até mesmo tratar a doença.
“Existem cuidados a serem tomados para evitar contrair a conjuntivite, entre elas o hábito de lavagem adequada das mãos, a utilização de lenços descartáveis, evitando o contato das mãos com a região ocular podem diminuir as chances de adquirir uma conjuntivite viral. Também é importante lavar adequadamente as cortinas, carpetes e roupas, principalmente as roupas de frio, para que não haja acúmulo de poeira e outras substâncias que possam piorar a alergia e contrair uma conjuntivite alérgica”, recomenda o secretário de saúde, Flávio Ruy Ferreira.
A DOENÇA
Olhos vermelhos e lacrimejantes, irritação, inchaço nas pálpebras, intolerância à luz, visão embaçada e ardência são os sintomas mais comuns da conjuntivite.
A conjuntivite é uma doença que se caracteriza pela inflamação da conjuntiva, causada por agentes tóxicos, alergias, bactérias ou vírus. A conjuntiva é a membrana transparente que recobre o globo ocular e a parte interna da pálpebra. A conjuntivite viral é altamente contagiosa e, apesar de não ser grave, provoca muito incômodo e alguns cuidados devem ser tomados para que não se transforme em epidemia.
Geralmente, a doença compromete os dois olhos, não necessariamente ao mesmo tempo, sendo o contagio feito pelo contato direto com a pessoa doente ou objetos contaminados. Esta contaminação ocorre com maior facilidade em ambientes fechados como escolas, creches e ônibus.
Algumas medidas podem ser tomadas para se evitar a propagação da conjuntivite viral:
Lave suas mãos com frequência.
Não coloque as mãos nos olhos para evitar a recontaminação.
Evite coçar os olhos para diminuir a irritação da área.
Lave as mãos antes e depois do uso de colírios ou pomadas.
Ao usar, não encoste o frasco do colírio ou da pomada no olho.
Evite a exposição a agentes irritantes (fumaça) e/ou alégenos (pólen) que podem causar a conjuntivite.
Não use lentes de contato enquanto estiver com conjuntivite e se estiver usando colírios ou pomadas.
Não compartilhar lençóis, toalhas, travesseiros e outros objetos de uso pessoal de quem está com conjuntivite;
Evitar piscinas.
É importante que haja o acompanhamento do oftalmologista para um diagnóstico preciso e tratamento adequado. A conjuntivite bacteriana deve além desses cuidados, usar colírios e antibióticos prescritos somente pelo oftalmologista.
Como prevenir:
É difícil prevenir-se das conjuntivites, mas algumas medidas podem diminuir o risco de você adquirir uma conjuntivite, que são:
Não use maquiagem de outras pessoas (e nem empreste as suas).
Evite compartilhar toalhas de rosto.
Lave as mãos com frequência e não coloque-as nos olhos.
Use óculos de mergulho para nadar, ou óculos de proteção se você trabalha com produtos químicos
Não use medicamentos (pomadas, colírios) sem prescrição (ou que foram indicados para outra pessoa).
Evite nadar em piscinas sem cloro ou em lagos.
SECOM