A equipe do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Fernandópolis faz um trabalho nesta semana para detectar casos de leishmaniose em cães na zona norte da cidade. A ação acontece em plantões de 20 a 22 de dezembro, das 8 às 11h.
Na quarta-feira, 20, o atendimento será na pracinha do triângulo, no Jardim Araguaia; na quinta-feira, 21, no “Centro de Educação Ambiental Macaco Prego”, no Horto Florestal; e na sexta-feira, 22, na praça da Cohab Antônio Brandini, ao lado do supermercado Pessoto.
O material coletado passará por teste rápido realizado pelo Centro de Zoonoses. Os casos positivos de leishmaniose serão novamente examinados pelo IAL (Instituto Adolfo Lutz) para a confirmação da doença. Quem quiser, também pode levar o seu animal de estimação para ser examinado no Centro de Zoonoses, fora dos dias desta ação, na avenidaLitérioGrecco, 300, Vila São Fernando, nos fundos da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Agrícola Melvin Jones, das 8h às 12h e das 14h às 16h.
Fernandópolis tem confirmados neste ano 53 casos de leishmaniose em cães e um em humano.
Sobre a leishmaniose
A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa, causada por um parasita denominado leishmaniachagasi e transmitida pelo inseto conhecido como “mosquito palha”.
O cão doméstico é a principal fonte de infecção, podendo ficar anos sem apresentar sintomas clínicos. A fêmea do mosquito palha se infecta ao picar um cão contaminado com o parasito e passa a transmiti-lo a outros cães e humanos na próxima picada.
Para se detectar a doença nos animais e nas pessoas são utilizados exames laboratoriais específicos. O diagnóstico e o tratamento precoce das pessoas visam à cura da doença. Já para os cães, o Ministério da Saúde não recomenda o tratamento, devendo ser eutanasiados.
Prevenção
Manter a poda de árvores, folhagens e grama dos quintais;
Manter quintais, estábulos e galinheiros limpos e livres de folhas, frutos e fezes;
Manter galinheiros e abrigos de animais afastados da casa;
Se possível colocar telas finas nas portas e janelas;
Manter a saúde e a higiene de seus animais, usando coleirarepelente de insetos e não permitindo que o cão fique solto nas ruas;
Embalar em sacos plásticos e colocar para coleta a matéria orgânica (folhas, frutos e fezes) retirados dos quintais, estábulos e galinheiros.